Dia da Impressão das Chagas em São Francisco de Assis, acontecido em 1224 no Monte Alverne, como consequência de uma busca de Jesus tão profunda que os sinais do Crucificado ficaram impressos em seu corpo.
sábado, 17 de setembro de 2011
Impressão das Chagas do Crucificado em São Francisco de Assis
Dia da Impressão das Chagas em São Francisco de Assis, acontecido em 1224 no Monte Alverne, como consequência de uma busca de Jesus tão profunda que os sinais do Crucificado ficaram impressos em seu corpo.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
GRITO DOS EXCLUÍDOS 2011 - Manifesto Nacional

Os tiranos, ditadores e opressores, agora e sempre, podem nos agredir, perseguir, caluniar e suprimir-nos pela força, tortura e maus tratos.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
DIA DA AMAZÔNIA

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."
"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS.
AJUDE A DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
LUTAR NO PRESENTE PELO FUTURO
“Não sabemos mais esperar e isso significa que desaprendemos que a primeira tarefa de toda geração que quer algo consiste em que ela se sacrifique pela geração seguinte, sem resignação, mas muito mais com a força interior e com a segurança daquele que compreendeu que em todas as realizações autenticamente humanas cada um não pode ser “senão” precursor para algum outro.”
Sim, uma geração que se sacrifique por outra! Utopia? Não! Mas, gratidão. Gratidão histórica pelos nossos antepassados, pela nossa tradição, pelos que justamente lutaram e se entregaram por causas nobres sem esperar nada em troca para si mesmo ou para seu grupo, mas unicamente movidos pelo profundo desejo de mudança e de transformação.
Uma geração pela outra: visão histórica da vida.
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MDT
domingo, 29 de maio de 2011
Vocação é amar
Jesus se manifesta no amor, mas o que significa isso na verdade? A grande novidade para a humanidade inteira, que não pode perder o frescor, é a mensagem de que Deus nos ama. Sim, essa é a velha notícia que nunca deixa de ser novidade e se torna salvadora , porque sabemos que no mais profundo do ser humano existe o anseio pelo amor e por Deus.
É missão nossa, como Igreja, estando atentos aos sinais dos tempos, levar cada uma das pessoas que encontramos a fazer uma experiência profunda do amor de Deus. Recentemente, no dia 25 de setembro do passado ano, foi beatificada a jovem Chiara Luce Badano, que morreu em 1990, com apenas 19 anos, acometida por um câncer. Determinado momento da vida ela ficou muito debilitada devido ao rigor do tratamento e o avançar da doença. Questionada sobre isso ela respondeu: “Descobri que Deus me ama, então tenho tudo.” Todos buscamos plenitude, sentido de vida, alegria, por isso os que tomam caminho errado se entregam aos diversos vícios. E qual a melhor resposta a esta realidade? Deus é a plenitude, o sentido maior da vida, a verdadeira alegria, ele é o AMOR. Desafio a nós é tornar isso presente pelo testemunho pessoal e comunitário.
Deus se manifesta nas realidades mais simples da nossa vida. Comece a ficar mais atento aos acontecimentos. Mesmo nos momentos mais difíceis você é capaz de saber que Deus está lhe chamando, nesta situação, a uma nova experiência de transformação pessoal, de mudança de vida? Ou na alegrias, por mais pequenas e fugazes que sejam, não vê Deus denunciando que o que importa mesmo é estar em comunhão com Ele, com os outros seres humanos, com o mundo, consigo mesmo?
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MDT
terça-feira, 19 de abril de 2011
Deus e o absurdo da Cruz

Deus deve ser buscado no contrário. Lá onde não parece haver Deus, lá onde parece que ele se retirou: lá está maximamente Deus. Essa é a lógica da cruz que é escândalo para a razão e deve ser assim mantida, porque só assim temos um acesso a Deus que de outra maneira jamais teríamos. A razão busca as causas da dor, as razões do mal. A CRUZ não busca causa nenhuma: aí mesmo na dor Deus está maximamente. Onde se via ausência de Deus, na lógica da cruz, está a plena revelação de Deus. A cruz deve se manter como cruz, como uma treva diante da luz da razão e da sabedoria deste mundo.
A ressurreição não é obra da luz da razão, mas das trevas da morte. O ressuscitado é o abandonado, o rejeitado. Isso vem mostrar que dentro do abandono e da rejeição há uma vida diferente e plenamente divina: é a RESSURREIÇÃO.
Então, se a cruz é absurdo, mais absurdo ainda é Deus tê-la assumido. Embora absurda ela não constitui limite para Deus.
A essência do amor se realiza em poder estar no outro enquanto outro, no totalmente outro. O totalmente outro de mim é o inimigo. Amar o inimigo (cruz), poder estar nele, assumi-lo, isso é obra do amor. A cruz assumida realiza totalmente o homem, porque lhe confere a chance de amar mais sublime. A cruz não é amor, nem fruto do amor. É o lugar onde se mostra o que pode o amor. Então liberta.
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Reflexão do filósofo e teólogo Leonardo Boff.
Da obra Paixão de Cristo Paixão do Mundo
domingo, 2 de janeiro de 2011
ARRISCAR-SE NUMA SAÍDA RUMO AO DESCONHECIDO - PARTE III
Deus não perguntou por dogmas. As leis formuladas por zelosos doutores da Lei e teólogos fundamentalistas deixaram-no indiferente.
O Deus desconhecido revela-se um Deus com qualidades extremamente incômodas.
Seu pedido de fé não se refere a um “aceitar como verdadeiros” certos princípios. Nada disso. O que ele quer são decisões que mudam a vida. Orientação da vida para ele, ruptura de estruturas cimentadas.
Em lugar das certezas, as dúvidas.
E em vez de indicações exatas do rumo a seguir, apenas as palavras: “Eu mostrarei para onde!”.
Mas não só isso.
O mostrar não acontece num distante descompromisso.
Quando o homem parte Deus parte com ele. Eu estarei contigo!
Quando Deus chama, não abandona.
Experiência feliz e ao mesmo tempo assustadora, pois este Deus segue caminhos bem diferentes dos que o homem gostaria de trilhar: Meus pensamentos não são os vossos pensamentos e meus caminhos não são os vossos caminhos.
Abraão experimentou isso e depois dele gerações de outros que ousaram relacionar-se com ele, que sucumbiram a ele e suas seduções atrativas, seduzidos, inquietos, apaixonados, lançaram sua vida na grande aventura: DEUS.
Eu estarei contigo!
Em que medida Abraão depois se arrependeu da sua decisão e da sua partida, quando por ordem desse Deus levou seu próprio filho ao monte para ali sacrificá-lo, é um mistério sobre o qual nada sabemos. Era tudo uma prova, e Abraão superou-a. Não vamos discutir se realmente assim aconteceu. Mas a mensagem permanece: Deus prova!
E quando ele prova, àquele que é provado não resta mais nada de cantos angélicos e do Deus amoroso – só resta a noite do não-entender. Meus caminhos não são os vossos caminhos!
A partida não ocorre sem sofrimento. A escuridão para dentro da qual Deus chama não é uma frase vazia, mas experiência real do tormento. Tentação para a revolta. Assim não! O sim retratado. “Se tivéssemos permanecido junto às nossas panelas cheias de carne do Egito!” Abandonar aquilo a que nos acostumamos não é fácil.
Eu creio! Uma frase perigosa; quem a pronuncia pense bem!
Com Moisés temos o seguinte: Deus escolhe alguém, que não sabe falar, para falar diante do rei do Egito. É possível que assim fosse, mas não é essencial, pois toda personalidade de Moisés é tão inadequada para a missão que nenhuma pessoa sensata teria idéia de escolhê-lo. Com ou sem gagueira. Pois quem se dirigia a um criminoso foragido, quando se trata de negociar com o senhor supremo e príncipe do país? Logo se pensaria em diplomatas ou dignatários da corte.
(Renold Blank: Deus: uma proposta alternativa. Paulus: 1999.)