domingo, 8 de novembro de 2009

Como quando a gente coloca na boca aquela gostosa colher de doce da mãe

“Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, consegue mudanças extradordinárias.” (provérbio africano)

E assim caminhamos, na serenidade. Neste mundo que chamamos pós-moderno, na dinamicidade dos acontecimentos, na mudança repentina das coisas que não possuem aspecto de continuidade, não degustamos mais os acontecimentos.

A degustação se faz pela reflexão atenta - pode ser também desinteressada - e repetitiva, por que não. Os acontecimentos possuem um quê de sabor, mas precisa de duração, de lentidão, de olhar fixo e calmo.

Desse modo, a mudança social acontece também, pois buscamos fazer aquilo que mais precisa e não perdemos tempo com o que poderia nem sequer existir. Fazer coisas pequenas, mas que nem são tão pequenas assim; os lugares que dizemos sem importância guardam um valor inestimável, basta pensar naqueles onde nos sentimos libertos de tudo; a mudança que tanto queremos acontece quando voltamos à inocência originária da nossa vida.

Lá está o frescor inestimável que alenta o coração, saudade-mãe de toda alegria de viver, com desejo de "volta por favor", mas que nos coloca na vida no mesmo instante, pois descobrimos que nada volta, a não ser na lembrança do coração. Ô vida boa de viver...

Deus está no meio de tudo isso e mais um pouco!
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MDT

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