sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ele «desceu» verdadeiramente.

“Deus de Deus, Luz da Luz, gerado, não criado, consubstancial ao Pai”.


Com a Encarnação do Verbo fica superada a distância infinita entre Deus e o homem. Deus não Se limitou a inclinar o olhar para baixo, como dizem os Salmos; Ele «desceu» verdadeiramente, entrou no mundo, tornou-Se um de nós para nos atrair a todos para Si. Este menino é verdadeiramente o Emanuel, o Deus-conosco. O seu reino estende-se até aos confins da terra.


Assim faz parte da Noite Santa o júbilo pela proximidade de Deus. Damos graças porque Deus, como menino, Se confia às nossas mãos, por assim dizer mendiga o nosso amor, infunde a sua paz no nosso coração.


No Natal Deus precedeu-nos com o dom do seu Filho. E, sempre de novo e de forma inesperada, Deus nos precede. Não cessa de nos procurar, de nos levantar todas as vezes que o necessitamos. Não abandona a ovelha extraviada no deserto, onde se perdeu. Deus não se deixa confundir pelo nosso pecado. Sempre de novo recomeça conosco. Todavia espera que amemos juntamente com Ele. Ama-nos para que nos seja possível tornarmo-nos pessoas que amam juntamente com Ele e, assim, possa haver


paz na terra.

_________________________________
(BXVI)

sábado, 1 de outubro de 2011

São Francisco e a Paz

No mês de outubro celebramos a grande festa de São Francisco de Assis, reconhecidamente uma das maiores personalidades que a história humana encontrou. Esse homem, sua vida e seus feitos desperta em nós uma questão: como um homem que se tornou tão grande e importante pôde alcançar todo este destaque se apenas quis ser “pobre e desprezado” e gostava de ser chamado de “idiota”, ou seja, de burro?

Vejamos o seguinte. O ser humano, no profundo de si, sempre quis e quer a paz. Paz como disposição do espírito que nos faz encontrar plenitude e harmonia e nos lança para sempre rumo a um novo encontro com o que pode nos tornar pessoas felizes e livres. São Francisco, com sua vida, demonstra que o suficiente para ser pleno e feliz não está no acumular, no dominar, na auto-suficiência, menos ainda no narcisismo egocêntrico que não dá espaço ao todo que nos envolve. Ele quis para si o pouco para ter Aquele que basta e que é o Criador de tudo, Deus. Não centrar-se na criatura, mas no Criador, foi seu grande ensinamento e por isso se relacionava com o todo chamando de irmão. São Francisco é o homem da Paz porque não ficou parado esperando, mas na sua inquietude correu atrás Daquele que o tinha cativado e chamado. Francisco, o santo da fraternidade universal. Nele, todos os homens, cada pessoa sabe que é amada, pois ele se encontrou com o Amor verdadeiro. O relacionamento pessoal e íntimo com Deus nos abre a um relacionamento com as pessoas que não é superficial, mas verdadeiro e especial: são também os pobres, os escolhidos de Deus, e todos nós seres humanos somos pobres, pois carecemos do encontro com Deus.


Na 15ª Admoestação, São Francisco sobre a paz afirma: “Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. São verdadeiramente pacíficos os que, de tudo quanto padecem neste mundo, conservam a paz na alma e no corpo, por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.” A paz é conseqüência de uma busca serena de comunhão com Deus, pela oração, no encontro com o próximo pela prática da justiça; comunhão também com o cosmos pela conservação de todo o nosso planeta como nossa casa comum.

PAZ E BEM!

_____________________

MDT

sábado, 17 de setembro de 2011

Impressão das Chagas do Crucificado em São Francisco de Assis

17 de setembro:
Dia da Impressão das Chagas em São Francisco de Assis, acontecido em 1224 no Monte Alverne, como consequência de uma busca de Jesus tão profunda que os sinais do Crucificado ficaram impressos em seu corpo.

Alguns se preocupam de dizer que foi mera sugestão psicológica.


Eu concordo!!!


Afinal, o ser humano não é uma totalidade que envolve também seu ser psicológico, além do físico, do biológico, do estético e etc.? Como Deus se revelaria na história humana se não fosse por estes meios humanos tão sagrados?


Deus sabe o que faz!

_____________________________

MDT

terça-feira, 6 de setembro de 2011

GRITO DOS EXCLUÍDOS 2011 - Manifesto Nacional


Queremos ver brilhar o Sol no rosto de cada ser humano. Queremos um sorriso de confiança e de esperança de que “Outro Mundo é Possível”, com a necessária transformação das estruturas sociais e das condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer e cultura;

Queremos que todas as pessoas, principalmente aquelas em situação de vulnerabilidade social (crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com deficiência) tenham um lugar digno e o direito de viver com alegria e paz, resgatando a enorme dívida social;


Os grandes empreendimentos estão deixando as comunidades com fome e doentes, expulsando-as de suas culturas e costumes, ameaçando a soberania alimentar, levando os povos e comunidades tradicionais, à beira da morte, contribuindo para o aumento da dívida, interna e externa, que recaem sobre o povo;
Os tiranos, ditadores e opressores, agora e sempre, podem nos agredir, perseguir, caluniar e suprimir-nos pela força, tortura e maus tratos.

Podem até matar os nossos corpos, mas não calarão o nosso Grito de Protesto pela dignidade e pela justiça social.

PELA VIDA – PELA PAZ – POR IGUALDADE, JUSTIÇA E DIGNIDADE SOCIAL!

NÃO À RESIGNAÇÃO, À POBREZA E A MISÉRIA!


SIM A PAZ E A JUSTIÇA!

BASTA DE VIOLÊNCIA!


PELO CUMPRIMENTO DAS METAS DO MILÊNIO!

______________________

Fonte: Extraído do texto do texto do Manifesto do Grito dos excluídos 2011.

Esta é a centésima postagem deste blog.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

DIA DA AMAZÔNIA



SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS.
AJUDE A DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.

_____________________

Fonte: Texto recebido por e-mail.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

LUTAR NO PRESENTE PELO FUTURO

Estamos numa época imediatista? Acompanhando o noticiário sobre o movimento de protesto pela qualidade na educação que está acontecendo no Chile, podemos deixar despertar em nós uma reflexão contundente sobre nossa sociedade brasileira muito pacata e conformada. Podemos responder que sim, estamos numa época em que nos preocupamos com os benefícios para nossa vida “no” agora, “no” já, “no” imediato e por isso podemos dizer que estamos afundados numa sociedade na qual valoriza a “esperteza”, o maldito “jeitinho” e que tem como conseqüência um estado-cultura de corrupção generalizada. Mas nos deixemos provocar por esta afirmação do filósofo alemão Martin Heidegger:


“Não sabemos mais esperar e isso significa que desaprendemos que a primeira tarefa de toda geração que quer algo consiste em que ela se sacrifique pela geração seguinte, sem resignação, mas muito mais com a força interior e com a segurança daquele que compreendeu que em todas as realizações autenticamente humanas cada um não pode ser “senão” precursor para algum outro.”


Sim, uma geração que se sacrifique por outra! Utopia? Não! Mas, gratidão. Gratidão histórica pelos nossos antepassados, pela nossa tradição, pelos que justamente lutaram e se entregaram por causas nobres sem esperar nada em troca para si mesmo ou para seu grupo, mas unicamente movidos pelo profundo desejo de mudança e de transformação.

Uma geração pela outra. Trabalhar no presente para que nosso mundo “continue habitável”, para todos, sem distinção, e que os recursos naturais sejam distribuídos também para todos e não para benefícios de alguns enriquecidos e “prevalecidos”. O Chile está nos ensinando (e que não se reduza apenas no campo da educação, mas se estenda para tudo) que não adianta ficar parado esperando. Ou acontece uma mobilização por uma nova sociedade (a começar da educação), baseada em princípios justos e fraternos ou simplesmente seremos todos estranhos uns aos outros. Isso pode soar pessimista ou negativista, mas e se olharmos como uma constatação?


Uma geração pela outra: visão histórica da vida.
___________________________________
MDT

domingo, 29 de maio de 2011

Vocação é amar

Sabemos que para permanecer unidos a Trindade temos um caminho somente: este caminho é o Amor. Acolher os mandamentos de Deus é sinal de que o amamos, melhor dizendo, não somos indiferentes a sua presença em nosso meio. “Quem acolheu meus mandamentos e os observa, esse me ama.” (Jo 14,21)

Jesus se manifesta no amor, mas o que significa isso na verdade? A grande novidade para a humanidade inteira, que não pode perder o frescor, é a mensagem de que Deus nos ama. Sim, essa é a velha notícia que nunca deixa de ser novidade e se torna salvadora , porque sabemos que no mais profundo do ser humano existe o anseio pelo amor e por Deus.

É missão nossa, como Igreja, estando atentos aos sinais dos tempos, levar cada uma das pessoas que encontramos a fazer uma experiência profunda do amor de Deus. Recentemente, no dia 25 de setembro do passado ano, foi beatificada a jovem Chiara Luce Badano, que morreu em 1990, com apenas 19 anos, acometida por um câncer. Determinado momento da vida ela ficou muito debilitada devido ao rigor do tratamento e o avançar da doença. Questionada sobre isso ela respondeu: “Descobri que Deus me ama, então tenho tudo.” Todos buscamos plenitude, sentido de vida, alegria, por isso os que tomam caminho errado se entregam aos diversos vícios. E qual a melhor resposta a esta realidade? Deus é a plenitude, o sentido maior da vida, a verdadeira alegria, ele é o AMOR. Desafio a nós é tornar isso presente pelo testemunho pessoal e comunitário.

Deus se manifesta nas realidades mais simples da nossa vida. Comece a ficar mais atento aos acontecimentos. Mesmo nos momentos mais difíceis você é capaz de saber que Deus está lhe chamando, nesta situação, a uma nova experiência de transformação pessoal, de mudança de vida? Ou na alegrias, por mais pequenas e fugazes que sejam, não vê Deus denunciando que o que importa mesmo é estar em comunhão com Ele, com os outros seres humanos, com o mundo, consigo mesmo?
____________________________
MDT

terça-feira, 19 de abril de 2011

Deus e o absurdo da Cruz

Deus deve ser buscado no contrário. Lá onde não parece haver Deus, lá onde parece que ele se retirou: lá está maximamente Deus. Essa é a lógica da cruz que é escândalo para a razão e deve ser assim mantida, porque só assim temos um acesso a Deus que de outra maneira jamais teríamos. A razão busca as causas da dor, as razões do mal. A CRUZ não busca causa nenhuma: aí mesmo na dor Deus está maximamente. Onde se via ausência de Deus, na lógica da cruz, está a plena revelação de Deus. A cruz deve se manter como cruz, como uma treva diante da luz da razão e da sabedoria deste mundo.

A ressurreição não é obra da luz da razão, mas das trevas da morte. O ressuscitado é o abandonado, o rejeitado. Isso vem mostrar que dentro do abandono e da rejeição há uma vida diferente e plenamente divina: é a RESSURREIÇÃO.

Então, se a cruz é absurdo, mais absurdo ainda é Deus tê-la assumido. Embora absurda ela não constitui limite para Deus.

A essência do amor se realiza em poder estar no outro enquanto outro, no totalmente outro. O totalmente outro de mim é o inimigo. Amar o inimigo (cruz), poder estar nele, assumi-lo, isso é obra do amor. A cruz assumida realiza totalmente o homem, porque lhe confere a chance de amar mais sublime. A cruz não é amor, nem fruto do amor. É o lugar onde se mostra o que pode o amor. Então liberta.

_________________________

Reflexão do filósofo e teólogo Leonardo Boff.

Da obra Paixão de Cristo Paixão do Mundo

domingo, 2 de janeiro de 2011

ARRISCAR-SE NUMA SAÍDA RUMO AO DESCONHECIDO - PARTE III

Aqui se revela um Deus que pede ao homem que ele creia. E esta fé não tem nada que ver com a aceitação racionalizada de fórmulas de artigos de fé.
Deus não perguntou por dogmas. As leis formuladas por zelosos doutores da Lei e teólogos fundamentalistas deixaram-no indiferente.
O Deus desconhecido revela-se um Deus com qualidades extremamente incômodas.
Seu pedido de fé não se refere a um “aceitar como verdadeiros” certos princípios. Nada disso. O que ele quer são decisões que mudam a vida. Orientação da vida para ele, ruptura de estruturas cimentadas.
Em lugar das certezas, as dúvidas.
E em vez de indicações exatas do rumo a seguir, apenas as palavras: “Eu mostrarei para onde!”.
Mas não só isso.
O mostrar não acontece num distante descompromisso.
Quando o homem parte Deus parte com ele. Eu estarei contigo!
Quando Deus chama, não abandona.
Experiência feliz e ao mesmo tempo assustadora, pois este Deus segue caminhos bem diferentes dos que o homem gostaria de trilhar: Meus pensamentos não são os vossos pensamentos e meus caminhos não são os vossos caminhos.
Abraão experimentou isso e depois dele gerações de outros que ousaram relacionar-se com ele, que sucumbiram a ele e suas seduções atrativas, seduzidos, inquietos, apaixonados, lançaram sua vida na grande aventura: DEUS.
Eu estarei contigo!
Em que medida Abraão depois se arrependeu da sua decisão e da sua partida, quando por ordem desse Deus levou seu próprio filho ao monte para ali sacrificá-lo, é um mistério sobre o qual nada sabemos. Era tudo uma prova, e Abraão superou-a. Não vamos discutir se realmente assim aconteceu. Mas a mensagem permanece: Deus prova!
E quando ele prova, àquele que é provado não resta mais nada de cantos angélicos e do Deus amoroso – só resta a noite do não-entender. Meus caminhos não são os vossos caminhos!
A partida não ocorre sem sofrimento. A escuridão para dentro da qual Deus chama não é uma frase vazia, mas experiência real do tormento. Tentação para a revolta. Assim não! O sim retratado. “Se tivéssemos permanecido junto às nossas panelas cheias de carne do Egito!” Abandonar aquilo a que nos acostumamos não é fácil.
Eu creio! Uma frase perigosa; quem a pronuncia pense bem!
Com Moisés temos o seguinte: Deus escolhe alguém, que não sabe falar, para falar diante do rei do Egito. É possível que assim fosse, mas não é essencial, pois toda personalidade de Moisés é tão inadequada para a missão que nenhuma pessoa sensata teria idéia de escolhê-lo. Com ou sem gagueira. Pois quem se dirigia a um criminoso foragido, quando se trata de negociar com o senhor supremo e príncipe do país? Logo se pensaria em diplomatas ou dignatários da corte.
________________________________
(Renold Blank: Deus: uma proposta alternativa. Paulus: 1999.)
Publicação devidamente autorizada pelo autor.
Esta é a última parte de seu magnífico texto. Obrigado ao professor Blank pela generosidade de patilhar sua experiência com palavras tão simples e profundas ao mesmo tempo.