(Divulgação devidamente autorizida pelo autor.)
De um Deus que aborda pessoalmente o homem. Mas que o desafia para um risco.
E com isso voltamos novamente à imagem desse Deus, que se manifesta na revelação.
Não um Deus caseiro.
Muito ao contrário, um Deus que chama para o novo, que não deixa o homem descansar porque ele próprio é dinâmico. Isso parece tão bonito e na era da juventude efetivamente entendemos bastante esse traço característico.
E ao contrário dos planos de viagens do Itaú-Turismo na sua oferta publicitária, não há nenhum destino.
“Toma teus rebanhos e todos os teus bens e parte para uma terra que eu te mostrarei!”
Nada de praias ensolaradas com pin-up-girls. Goze a beleza de Miame. Falta até pôr-do-sol com tamareiras no fundo.
Em vez disso, apenas uma palavra: eu te mostrarei para onde. Nada mais.
Nenhum destino final.
Será possível determinar o infinito?
Partida rumo ao desconhecido, comparável ao caminho do homem para a utopia de uma vida ainda não vivida.
Como se Deus já aqui tivesse em vista aquele indeterminado, aquela cobertura para um projeto ainda a ser realizado.
Isso seria uma justificação pedagógica para o modo de seu agir, talvez até haja algo de verdade nisso; uma explicação para esta evidente propriedade de Deus, que o torna tão difícil, então e agora:
Ele deixa a saída aberta.
Não oferece metas fixas.
Oferece só a si:
“Vai, e, quando fores, te mostrarei para onde!”.
Este chamado implica atividade do homem.
Um chamado para a criatividade e a iniciativa própria.
Um Deus que ama o risco!
Quem não parte e não se põe a caminho também não recebe nenhuma orientação sobre o rumo a seguir.
Mas quem ousa e vai não tem nada na mão que possa justificar o seu caminhar.
Mostrar-te-ei para onde!
Quem empreende alguma coisa atendendo tal palavra é um louco. Mas parece que é exatamente isso que Deus quer. Uma segunda propriedade. Por assim dizer uma “mania” do Deus que se revela a Abraão.
Quer que o homem se entregue a ele sem nenhuma reserva. Isso não é fácil. Nem hoje nem naquele tempo. Afinal, como é que ficam os princípios do pensamento econômico, do planejamento da sociedade de consumo, orientada para o desenvolvimento, ou simplesmente a lógica?
Permanece uma mensagem.
_______________________________De um Deus que aborda pessoalmente o homem. Mas que o desafia para um risco.
E com isso voltamos novamente à imagem desse Deus, que se manifesta na revelação.
Não um Deus caseiro.
Muito ao contrário, um Deus que chama para o novo, que não deixa o homem descansar porque ele próprio é dinâmico. Isso parece tão bonito e na era da juventude efetivamente entendemos bastante esse traço característico.
E ao contrário dos planos de viagens do Itaú-Turismo na sua oferta publicitária, não há nenhum destino.
“Toma teus rebanhos e todos os teus bens e parte para uma terra que eu te mostrarei!”
Nada de praias ensolaradas com pin-up-girls. Goze a beleza de Miame. Falta até pôr-do-sol com tamareiras no fundo.
Em vez disso, apenas uma palavra: eu te mostrarei para onde. Nada mais.
Nenhum destino final.
Será possível determinar o infinito?
Partida rumo ao desconhecido, comparável ao caminho do homem para a utopia de uma vida ainda não vivida.
Como se Deus já aqui tivesse em vista aquele indeterminado, aquela cobertura para um projeto ainda a ser realizado.
Isso seria uma justificação pedagógica para o modo de seu agir, talvez até haja algo de verdade nisso; uma explicação para esta evidente propriedade de Deus, que o torna tão difícil, então e agora:
Ele deixa a saída aberta.
Não oferece metas fixas.
Oferece só a si:
“Vai, e, quando fores, te mostrarei para onde!”.
Este chamado implica atividade do homem.
Um chamado para a criatividade e a iniciativa própria.
Um Deus que ama o risco!
Quem não parte e não se põe a caminho também não recebe nenhuma orientação sobre o rumo a seguir.
Mas quem ousa e vai não tem nada na mão que possa justificar o seu caminhar.
Mostrar-te-ei para onde!
Quem empreende alguma coisa atendendo tal palavra é um louco. Mas parece que é exatamente isso que Deus quer. Uma segunda propriedade. Por assim dizer uma “mania” do Deus que se revela a Abraão.
Quer que o homem se entregue a ele sem nenhuma reserva. Isso não é fácil. Nem hoje nem naquele tempo. Afinal, como é que ficam os princípios do pensamento econômico, do planejamento da sociedade de consumo, orientada para o desenvolvimento, ou simplesmente a lógica?
Permanece uma mensagem.
Renold Blank: Deus: uma proposta alternativa. Paulus: 1999. Adaptação das pgs. 18-29