Reflexão feita a partir da monografia Gadamer: a questão da compreensão humana, apresentada no curso de filosofia, em 2007, na Faculdade São Bento da Bahia, por Frei Arnaldo Aragão Bastos OFM Conv.
A modo de reflexão
Ao longo dos séculos, percebemos que o ser humano sempre procurou saber por que as coisas – tudo que constitui o mundo – são dessa forma e, não, de outra. Daí o resultado de muitas reflexões, discussões, debates e teses, pelas quais os grandes pensadores procuraram dar respostas às mais diversas interrogações. Porém, a nosso ver, um dos questionamentos que mais causou insônia ao homem, sem dúvida, diz respeito à compreensão de si mesmo e de tudo que está a sua volta.
Para Heidegger (1989), neste processo que o ser humano faz continuamente em busca da compreensão, a pré-sença projeta seu ser para possibilidades. Neste caso, esse ser para possibilidades, constitutivo da compreensão, nada mais é, senão, um poder-ser que repercute, na pré-sença, as possibilidades enquanto aberturas. Gadamer (1997) ressalta, que o verdadeiro hermeneuta é aquele que possibilita a si mesmo uma abertura para compreender o não-dito, compreensão esta que constitui também a principal tarefa da hermenêutica.
Nestes dois filósofos, podemos encontrar, ou melhor, podemos pensar uma compreensão munida de possibilidades próprias de se elaborar em formas, dentro do projetar humano, seguramente. Esta capacidade de elaboração é o que eles denominam interpretação. Sendo assim, afirmamos que, na elaboração, a compreensão se apropria do que compreende. Interpretar aqui não é tomar conhecimento do que se compreende, mas, sim, elaborar as possibilidades projetadas na compreensão. Esse movimento existente na interpretação se evidencia a partir da presença cotidiana no mundo.
O ser humano não está isolado em si mesmo. Ele está dentro dum todo que o envolve e a única maneira para compreender o que é esse todo é saber, ou compreender, que o próprio ser humano também faz parte deste todo numa relação constante de diálogo. Para Gadamer somente quem tem a capacidade de dialogar com o seu mundo circundante, numa abertura total para o ainda não-dito, poderá ao final saber o que as coisas são e saber o que, de fato, o ser humano é.
Ao longo dos séculos, percebemos que o ser humano sempre procurou saber por que as coisas – tudo que constitui o mundo – são dessa forma e, não, de outra. Daí o resultado de muitas reflexões, discussões, debates e teses, pelas quais os grandes pensadores procuraram dar respostas às mais diversas interrogações. Porém, a nosso ver, um dos questionamentos que mais causou insônia ao homem, sem dúvida, diz respeito à compreensão de si mesmo e de tudo que está a sua volta.
Para Heidegger (1989), neste processo que o ser humano faz continuamente em busca da compreensão, a pré-sença projeta seu ser para possibilidades. Neste caso, esse ser para possibilidades, constitutivo da compreensão, nada mais é, senão, um poder-ser que repercute, na pré-sença, as possibilidades enquanto aberturas. Gadamer (1997) ressalta, que o verdadeiro hermeneuta é aquele que possibilita a si mesmo uma abertura para compreender o não-dito, compreensão esta que constitui também a principal tarefa da hermenêutica.
Nestes dois filósofos, podemos encontrar, ou melhor, podemos pensar uma compreensão munida de possibilidades próprias de se elaborar em formas, dentro do projetar humano, seguramente. Esta capacidade de elaboração é o que eles denominam interpretação. Sendo assim, afirmamos que, na elaboração, a compreensão se apropria do que compreende. Interpretar aqui não é tomar conhecimento do que se compreende, mas, sim, elaborar as possibilidades projetadas na compreensão. Esse movimento existente na interpretação se evidencia a partir da presença cotidiana no mundo.
O ser humano não está isolado em si mesmo. Ele está dentro dum todo que o envolve e a única maneira para compreender o que é esse todo é saber, ou compreender, que o próprio ser humano também faz parte deste todo numa relação constante de diálogo. Para Gadamer somente quem tem a capacidade de dialogar com o seu mundo circundante, numa abertura total para o ainda não-dito, poderá ao final saber o que as coisas são e saber o que, de fato, o ser humano é.
Portanto, o ser humano em sua facticidade, procura compreender o que está a sua volta. Tudo que lhe aparece não surge de outra forma, senão, como um ser-para; o ser-para, podemos entender como um instrumento, o que estar ao alcance do mecânico ou do poeta, do filósofo ou do cientista etc. O instrumento pode ser o mesmo, se entender que este é igual para todos, sendo que o que diferencia é a forma e o sentido que cada um atribui ao objeto dado. A questão da compreensão é, sem dúvida, a resposta que o ser humano dá a si mesmo ao refletir: quem sou, de onde vim e para onde vou.
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