“Uma coisa sabemos: nosso Deus é o mesmo Deus de vocês. Esta terra é preciosa para ele. Nem o homem branco pode ficar de fora de um destino comum.” (Discurso do Chefe Seattle)
Estamos todos fadados a um destino comum. Essa realidade da concretude existencial da humanidade é o fator primordial para salvar todo o gênero humano de um colapso. As gerações vindouras serão (já o são) nossos credores se não tomarmos medidas drásticas para a solução de todos – todos – os problemas ambientais nos quais entramos.
Mas, inicialmente devemos trocar toda nossa orientação compreensiva à respeito de vários fatores: sobre a terra; sobre a humanidade, sobre a pessoa humana; sobre o progresso; sobre a comunidade; sobre Deus; sobre o consumo; sobre os relacionamentos; sobre a vida; enfim, muito mais do que os citados, sobre todo o conjunto da vida humana. Fritjof Capra dissertou sobre a Teia da Vida. Este insigne físico-pensador tocou num ponto-chave para começarmos a revolucionar e a transformar nosso planeta e “reconstruí-lo” novamente. No ambiente em que vivemos tudo está interligado numa mútua interdependência, como numa teia. Se um dos elos se desfaz deixa outro lado pendente. Será que não conseguimos nos despertar para esse conjunto de nossa vida?
Dentre os diversos fatores citados, acima se faz mister destacar dois, no meu ponto de vista centrais, aos quais pedem nova postura ante ao impulso devastador do a) consumismo que já não constitui, como anos atrás, princípio a ser encarado apenas no âmbito moral, mas acima de tudo tornou-se princípio de cunho vital. Isso quer dizer que para adequarmos nosso comportamento teremos que assumir uma postura de consumo mais voltado para a sobriedade e o controle a partir de perspectivas acima de tudo solidárias. Sobre o controle, antes de tudo deve haver o controle sobre os desejos (e aqui poderíamos abrir outro leque de reflexão no que diz respeito aos desejos produzidos por meios de comunicação marketistas), pois muitas das vezes os impulsos são estalos momentâneos provocados seguidos de arrependimentos. Não só os desejos, mas a capacidade crítica da população deve ser ampliada (outro campo de análise poderia ser aqui aberto...)
b) Outro fator que deverá ser encarado de frente nos próximos tempos será o conceito de progresso. Há pouco mais de cem anos atrás começamos a devastação do nosso planeta. Nosso ecossistema está clamando por cessar tamanha ação destrutiva.
“Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada folha brilhante do pinheiro, cada punhado de areia das praias, cada pedaço da penumbra da floresta densa, cada clareira ou inseto a zumbir é sagrado na memória e na experiência de meu povo.” (Discurso do Chefe Seattle)
E não pode deixar de ser para nós “homens brancos”. Repito que é vital para novos modos, nova compreensão. Por exemplo: pensemos se cada família da China ou da Índia, uma das duas, instituísse como direito inalienável que cada família deveria ser possuidora de uma geladeira. Você sabe qual seria a conseqüência não só local, mas global? Portanto, urge nos dirigirmos para um gênero de vida onde devemos repensar nossa existência enquanto ainda podemos nos dar a este luxo, caso contrário seremos forçados a isto.
Para tal, outra medida não temos se não for a do desbanque dos grandes produtores e donos do capital, principais, aliás, únicos responsáveis por tal situação. E o único caminho a ser empreendido será o da solidariedade produtiva, relacional, ambiental... no lugar de um capitalismo destruidor
Estamos todos fadados a um destino comum. Essa realidade da concretude existencial da humanidade é o fator primordial para salvar todo o gênero humano de um colapso. As gerações vindouras serão (já o são) nossos credores se não tomarmos medidas drásticas para a solução de todos – todos – os problemas ambientais nos quais entramos.
Mas, inicialmente devemos trocar toda nossa orientação compreensiva à respeito de vários fatores: sobre a terra; sobre a humanidade, sobre a pessoa humana; sobre o progresso; sobre a comunidade; sobre Deus; sobre o consumo; sobre os relacionamentos; sobre a vida; enfim, muito mais do que os citados, sobre todo o conjunto da vida humana. Fritjof Capra dissertou sobre a Teia da Vida. Este insigne físico-pensador tocou num ponto-chave para começarmos a revolucionar e a transformar nosso planeta e “reconstruí-lo” novamente. No ambiente em que vivemos tudo está interligado numa mútua interdependência, como numa teia. Se um dos elos se desfaz deixa outro lado pendente. Será que não conseguimos nos despertar para esse conjunto de nossa vida?
Dentre os diversos fatores citados, acima se faz mister destacar dois, no meu ponto de vista centrais, aos quais pedem nova postura ante ao impulso devastador do a) consumismo que já não constitui, como anos atrás, princípio a ser encarado apenas no âmbito moral, mas acima de tudo tornou-se princípio de cunho vital. Isso quer dizer que para adequarmos nosso comportamento teremos que assumir uma postura de consumo mais voltado para a sobriedade e o controle a partir de perspectivas acima de tudo solidárias. Sobre o controle, antes de tudo deve haver o controle sobre os desejos (e aqui poderíamos abrir outro leque de reflexão no que diz respeito aos desejos produzidos por meios de comunicação marketistas), pois muitas das vezes os impulsos são estalos momentâneos provocados seguidos de arrependimentos. Não só os desejos, mas a capacidade crítica da população deve ser ampliada (outro campo de análise poderia ser aqui aberto...)
b) Outro fator que deverá ser encarado de frente nos próximos tempos será o conceito de progresso. Há pouco mais de cem anos atrás começamos a devastação do nosso planeta. Nosso ecossistema está clamando por cessar tamanha ação destrutiva.
“Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada folha brilhante do pinheiro, cada punhado de areia das praias, cada pedaço da penumbra da floresta densa, cada clareira ou inseto a zumbir é sagrado na memória e na experiência de meu povo.” (Discurso do Chefe Seattle)
E não pode deixar de ser para nós “homens brancos”. Repito que é vital para novos modos, nova compreensão. Por exemplo: pensemos se cada família da China ou da Índia, uma das duas, instituísse como direito inalienável que cada família deveria ser possuidora de uma geladeira. Você sabe qual seria a conseqüência não só local, mas global? Portanto, urge nos dirigirmos para um gênero de vida onde devemos repensar nossa existência enquanto ainda podemos nos dar a este luxo, caso contrário seremos forçados a isto.
Para tal, outra medida não temos se não for a do desbanque dos grandes produtores e donos do capital, principais, aliás, únicos responsáveis por tal situação. E o único caminho a ser empreendido será o da solidariedade produtiva, relacional, ambiental... no lugar de um capitalismo destruidor
FRFC
Olá Frei, Paz e Bem!
ResponderExcluir"... e não sabendo que era impossível, foi lá e fez".
Fernando Pessoa.