Desejo aqui explanar o relacionamento que o homem moderno procura estabelecer com Deus e a configuração da mens atual: uma sociedade toda globalizada e interligada mundialmente.
O estudo da configuração religiosa que a cultura moderna estabelece é uma tentativa de conhecer o que o ser humano atual é capaz de fazer ao construir vínculo com a divindade. Aqui não se exclui de modo algum a experiência religiosa pessoal, pois essa é uma construção que pode ser feita independente, mas que na maioria das vezes possui uma dependência cultural das estruturas sociais. Afirma Libânio: “A modernidade é mais que um simples momento da história. É um horizonte em que vivemos e dentro do qual praticamos nossa fé.”[1]
A sociedade atual elabora um discurso em que prevalece a soberania da razão, do verificável, daquilo que surge efeito, produz resultados. Até mesmo a busca da religiosidade vai nessa direção. Somente vale a pena participar de uma religião na qual eu consigo algum benefício pessoal, seja cura, seja enriquecimento material, dentre outros benefícios. Tudo tem que ser “quantificável” de algum modo. Libânio reafirma o império da razão: “A modernidade é, antes de tudo, o triunfo da razão.”[2] Da razão chamada prática que -- “institui-se em instância crítica das tradições e autoridade, ao fundar-se sobretudo na verdade da experiência científica, que se constitui através da observação do real”[3] – pode-se constatar uma “criminalização” da experiência religiosa da pessoa que se põe na busca do conhecimento de Deus.
Aqui faz-se mister estudar a distinção entre a fé no “Deus concreto” da revelação e essa compreensão moderna da razão prático-científica da constatação e experimentação. Para o pensamento moderno a revelação pertence à infância da cultura. Sua posição é assumida pelo reino da razão positiva.[4] Toda a concepção de revelação cunhada pela fé da experiência no Deus do povo de Israel perde sentido pois a Deus não se pode tocar e para superá-lo nós podemos explicar a origem das coisas pela evolução da vida dos homens, da história. Por ora, compete-nos conhecer essa razão que cobra experiência, constatação, porém, descarta outro modo de conhecimento e de experenciação da realidade.
MDTO estudo da configuração religiosa que a cultura moderna estabelece é uma tentativa de conhecer o que o ser humano atual é capaz de fazer ao construir vínculo com a divindade. Aqui não se exclui de modo algum a experiência religiosa pessoal, pois essa é uma construção que pode ser feita independente, mas que na maioria das vezes possui uma dependência cultural das estruturas sociais. Afirma Libânio: “A modernidade é mais que um simples momento da história. É um horizonte em que vivemos e dentro do qual praticamos nossa fé.”[1]
A sociedade atual elabora um discurso em que prevalece a soberania da razão, do verificável, daquilo que surge efeito, produz resultados. Até mesmo a busca da religiosidade vai nessa direção. Somente vale a pena participar de uma religião na qual eu consigo algum benefício pessoal, seja cura, seja enriquecimento material, dentre outros benefícios. Tudo tem que ser “quantificável” de algum modo. Libânio reafirma o império da razão: “A modernidade é, antes de tudo, o triunfo da razão.”[2] Da razão chamada prática que -- “institui-se em instância crítica das tradições e autoridade, ao fundar-se sobretudo na verdade da experiência científica, que se constitui através da observação do real”[3] – pode-se constatar uma “criminalização” da experiência religiosa da pessoa que se põe na busca do conhecimento de Deus.
Aqui faz-se mister estudar a distinção entre a fé no “Deus concreto” da revelação e essa compreensão moderna da razão prático-científica da constatação e experimentação. Para o pensamento moderno a revelação pertence à infância da cultura. Sua posição é assumida pelo reino da razão positiva.[4] Toda a concepção de revelação cunhada pela fé da experiência no Deus do povo de Israel perde sentido pois a Deus não se pode tocar e para superá-lo nós podemos explicar a origem das coisas pela evolução da vida dos homens, da história. Por ora, compete-nos conhecer essa razão que cobra experiência, constatação, porém, descarta outro modo de conhecimento e de experenciação da realidade.
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[1] LIBANIO, João Batista. Teologia da revelação a partir da modernidade. São Paulo: Loyola, 1992. p. 113
[2] id. ibid., 1992, p. 117
[3] id. Ibid., 1992, p. 117
[4] cf. LIBANIO, op. Cit., p. 117
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