Por frei Arnaldo Aragão Ofm Conv
Nunca será uma tarefa fácil ver o extraordinário na facticidade da nossa existência, mas fugir dela não é certamente o melhor caminho. O ser humano é contingencial e o seu mundo factual também o é. E nestas relações contingenciais, encontramos as respostas mais significativas para a vida. Diz a canção: “fugir da dor é uma loucura, fugir da dor é fugir da própria cura” – ou ainda – “as idéias estão no chão você tropeça e acha a solução”.
Solução aqui não podemos entendê-la como um resultado final de uma experimentação científica, pelo contrário, é uma pequena flecha que aponta uma possível direção segura, a qual nos permitirá saber, um pouco mais, daquilo que nos provoca espanto. O poeta, o filósofo, o crente, o cientista, o político, o líder, o libertário... estão unidos num único ponto essencial, a saber, a verdade, ou pelo menos deveriam estar, mas acredito que estejam, porque, do contrário, não seriam o que são.
Aqui verdade não é uma solução, nem parte dela, é, porem, algo anterior a todos os nossos questionamentos; ela é a casa do ser humano. Somente quem habita na verdade se liberta, diz Jesus. Sendo assim, nos perguntamos: de que forma Jesus Cristo é a verdade, o caminho e a vida? A resposta somente pode ser a mais óbvia, porque não podemos pensar o caminho, a verdade e a vida fora dele. Tudo tem o seu sentido na pessoa de Jesus. Tudo converge para ele. Neste Jesus não encontramos uma ideia mirabolante, mas o que existe de mais real.
Para entendermos isto é necessário que tenhamos um encontro com Jesus de Nazaré. A partir deste encontro perceberemos a importância do mundo factual. Mundo factual e verdade se encontram sem confusão e sem divisão. Esta casa do ser humano é a condução para a casa definitiva. Somente compreendendo o nosso mundo factual saborearemos a casa definitiva.
Imaginemos uma pessoa que procura uma agulha num quarto escuro. A única certeza que ela tem é que a agulha está no quarto. Porém, a escuridão, isto é, aquilo que não está evidente, atrapalha o encontro com a agulha. Imediatamente um raio ilumina o quarto e desaparece, a pessoa passa a ver aonde está a agulha; com o retorno do raio a escuridão continua, mas agora aquela pessoa sabe mais exatamente em que lugar do quarto o seu objeto se encontra. Jesus é este raio. O quarto é o nosso mundo factual. A agulha é o que de mais precioso devemos buscar para tê-lo conosco sempre. Pensar e agir assim cria uma nova ética, uma nova política, inaugura um novo jeito de ser religioso... traz já a terra prometida para o nosso meio, construindo assim uma sociedade mais justa e fraterna. Porque a verdade liberta.
Nunca será uma tarefa fácil ver o extraordinário na facticidade da nossa existência, mas fugir dela não é certamente o melhor caminho. O ser humano é contingencial e o seu mundo factual também o é. E nestas relações contingenciais, encontramos as respostas mais significativas para a vida. Diz a canção: “fugir da dor é uma loucura, fugir da dor é fugir da própria cura” – ou ainda – “as idéias estão no chão você tropeça e acha a solução”.
Solução aqui não podemos entendê-la como um resultado final de uma experimentação científica, pelo contrário, é uma pequena flecha que aponta uma possível direção segura, a qual nos permitirá saber, um pouco mais, daquilo que nos provoca espanto. O poeta, o filósofo, o crente, o cientista, o político, o líder, o libertário... estão unidos num único ponto essencial, a saber, a verdade, ou pelo menos deveriam estar, mas acredito que estejam, porque, do contrário, não seriam o que são.
Aqui verdade não é uma solução, nem parte dela, é, porem, algo anterior a todos os nossos questionamentos; ela é a casa do ser humano. Somente quem habita na verdade se liberta, diz Jesus. Sendo assim, nos perguntamos: de que forma Jesus Cristo é a verdade, o caminho e a vida? A resposta somente pode ser a mais óbvia, porque não podemos pensar o caminho, a verdade e a vida fora dele. Tudo tem o seu sentido na pessoa de Jesus. Tudo converge para ele. Neste Jesus não encontramos uma ideia mirabolante, mas o que existe de mais real.
Para entendermos isto é necessário que tenhamos um encontro com Jesus de Nazaré. A partir deste encontro perceberemos a importância do mundo factual. Mundo factual e verdade se encontram sem confusão e sem divisão. Esta casa do ser humano é a condução para a casa definitiva. Somente compreendendo o nosso mundo factual saborearemos a casa definitiva.
Imaginemos uma pessoa que procura uma agulha num quarto escuro. A única certeza que ela tem é que a agulha está no quarto. Porém, a escuridão, isto é, aquilo que não está evidente, atrapalha o encontro com a agulha. Imediatamente um raio ilumina o quarto e desaparece, a pessoa passa a ver aonde está a agulha; com o retorno do raio a escuridão continua, mas agora aquela pessoa sabe mais exatamente em que lugar do quarto o seu objeto se encontra. Jesus é este raio. O quarto é o nosso mundo factual. A agulha é o que de mais precioso devemos buscar para tê-lo conosco sempre. Pensar e agir assim cria uma nova ética, uma nova política, inaugura um novo jeito de ser religioso... traz já a terra prometida para o nosso meio, construindo assim uma sociedade mais justa e fraterna. Porque a verdade liberta.
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